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quinta-feira, 31 de maio de 2012

HINO À COPA

Antonio José dos Anjos
31.05.2012
A copa vem aí,
Batendo forte como nunca!
Vem num ritmo acelerado!
Tudo está sendo transformado.
II
Os nossos corações unidos,
Para vibrar outra vez.
Todos num só ritmo,
Sem perder o seu compasso.
III
Desse jeito eu vou
Vibrar com mais emoção,
Vendo a bola rolar...
Mexe com o meu coração.
IV
Quando a galera explodir,
Com aquele gol verdadeiro,
Vibramos em nossas casas,
Animando o quarteirão inteiro:
É gol! É gol! Do Brasil!
V
Assim será até o fim,
Aumentando a nossa emoção.
Crianças, adolescentes e adultos,
Vibram na mesma direção.
VI
Todos escalam o time,
Outros formam a seleção...
Tudo pela mesma causa,
Querendo ser o campeão.
VII
No final dessa batalha,
Somente um sobrevive.
Espero que seja nós,
E o visse que seja vós.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Apenas um Sonho

Antônio José dos Anjos
(25.05.2012)
Samba da minha vida;
Samba do meu coração;
Samba da avenida;
Faz batuque no meu coração.
II
Samba mexe com a gente,
Mexe para valer.
Faz o fraco ficar forte,
Faz o duro amolecer.
III
Quem nunca sambou não sabe,
O valor que o samba tem.
Ele nos machuca os pés,
Mas não faz mal a ninguém.
IV
Por isso sigo sambando,
Fazendo a marcação...
Vou sambando miudinho,
Machucando o seu coração.
V
E desse jeito que eu sou,
Mulata dengosa e faceira.
Sambo com facilidade,
Parece até brincadeira.
VI
Venho quebrando miudinho,
Mexendo como seu coração.
Vem mulata dengosa faceira,
Sambar na palma da mão!
VII
Quando eu quase te alcançava
E o teu perfume sentia,
Bateram na minha porta
Anunciando um novo dia.
VIII
E para minha tristeza,
Naquela hora acordava
Era apenas um sonho,
Aquela mulata escapava.

terça-feira, 22 de maio de 2012

O Perdão!

Antonio José dos Anjos
(22.05.2012)
Ó meu Jesus nosso Pai e nosso Irmão,
Perdoai nossos pecados,
Dai-me a Salvação.

Pai de infinita bondade;
Pai de eterno amor,
Filho da virgem Maria,
Rainha da Salvação.
Escolhida por Deus Pai,
Por seu Filho Redentor,
Que nos salva do pecado
Com a força do seu amor.

Ó meu Pai aqui estou,
Precisando da sua misericórdia.
Já não sou mais o mesmo.
Hoje cresci e vejo
O mundo com outros olhos.

Preciso da sua ajuda
Para voltar a ser criança...
Sem ter maldade, só esperança.
De um dia lhe encontrar.

A minha vida a voz pertence;
Os Filhos que me deste também;
Tudo o que tenho pertence a ti.

Livra-nos do pecado e da maldição,
Conduza os meus Filhos ao bom caminho,
Sempre mostrando por onde vão.
Que não se percam da sua trilha
E aprendam a dividir o pão.

Ó Pai querido e amado
Por todas as religiões,
Não tens distinção por cor, nem raça...
Todos alcançam o seu perdão.

A sua misericórdia é infinita!
Sejam humildes e pacientes,
Não cobrem para não serem cobrados,
Aprendam a perdoar para serem perdoados.

domingo, 20 de maio de 2012

Eterno Amor

Antônio José dos Anjos
(18.05.2012)
Ó menina vem!
Vem para o meu barracão!
Vem sambar miudinho,
No meu coração.

Aqui tem espaço para nós dois.
Menina você abriu a
Guarda do meu coração.

O seu amor é forte,
Preciso de você.
Tudo o que você quiser,
Eu tenho mulher.

Não sou mais um só...
Menina o nosso amor é forte,
Não pode ser dividido;
Não pode ser escolhido;
Por uma pessoa qualquer.

Ah! Menina se você voltar
Num raio de luz,
Esse amor que nos conduz
Nunca se apagará.

Menina essa luz é forte...
A luz do nosso amor.
Menina esta luz é colorida
Ela vem a todo vapor.

Menina deixe este amor acontecer!
Ele vai fortalecer
Os nossos corações.

Menina este amor não é só meu.
Este amor é meu e seu;
Amor e eternas paixões.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Meus Cabelos Brancos

Antônio José dos Anjos
16/05/2012
Me olho no espelho, 
Vejo que o tempo passou.
Ontem eu era pai;
hoje já sou avô.
II
Como o tempo passa rápido!
Não sei para onde foi.
Eu só sei que eu fiquei

Contando os dias que passam.
III
Assim será todos nós,
Relembrando o seu passado.
Hoje jovens, amanhã casados...
Muitos não chegam a ser avô.
IV
Assim, seguimos as nossas vidas

Cheias de paz e esperanças,
Relembramos quando éramos crianças,
Que brincavam de pipa e bola de gude.
V
Mas o tempo levou tudo.
Para onde? Eu não sei.
Recordo-me muito bem
O que eu desperdicei...
VI
Só brincava e não estudava.
Pensava até que não envelheceria.
Para mim, era só alegria...
enquanto eu sorria o tempo passou.
VII
Naquele espelho, por trás da janela,

Vi uma coisa que me surpreenderia:
Ainda contei por mais de dois dias,
Para ter certeza no que aconteceu.
VIII
Eram meus primeiros cabelos brancos.
Na face, uma ruga estampada
Anunciando o fim da juventude.
Não posso mudar o tempo,
Deixo que ele me mude!

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Poluição na Minha Terra


Antonio José dos Anjos
14/05/2012
A minha terra natal,
Aos poucos desmorona.
Já não existem mais flores
Nem o pássaro beija-flor.
II
Até mesmo a graúna,
Pássaro preto encantador,
Este fugiu da serra,
Por causa do predador.
III
O sabiá pássaro conhecido,
Ele fugiu da poluição.
Não existe mais o verde,
Parece até uma maldição.
IV
O pintassilgo amarelo,
Quase verde ele ficou.
Com a tamanha perseguição
Ele fugiu meu senhor.
V
Uma tal de política,
Junto com a corrupção,
Contaminou as cidades
Da serra até o sertão.
VI
Pode desmatar e poluir,
Faça o que bem quiser...
Se o dinheiro está na frente,
Não existe destruição.
VII
Até mesmo o camaleão,
Que sempre muda de cor,
Mudou-se para a cidade,
E o seu verde prateou.
VIII
Coitado deste bichinho,
Que enfeitava as florestas!
Franziu o couro da testa
E lá eu não volto mais.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Dia das Mães!

Antônio José dos Anjos
07.05.2012

Mãe seus cabelos brancos,
Brilham como uma flor
No amanhecer do dia
E à tarde o sol irradia.
II
A sua beleza de flor
Jamais murcharia.
As pétalas sempre viviam
Nos seus galhos tem mais cor.
III
Mãe se renova todos os dias
Nos jardins de nossas vidas.
É sempre a mais querida,
Não importa quantos anos for.
IV
Será sempre uma flor...
Os filhos o seu amor,
Para quem, sempre viveu.
V
Mãe é uma rosa rara!
Uma rosa da cor do amor,
Onde não se vê a cor
Mas sentimos seu aroma,
Feito do puro amor.
VI
Mãe querida! Mãe feliz!
Seja de que jeito for,
As tuas mãos nos acariciam
Numa canção de ninar.
VII
Mãe, hoje é teu dia!
Um dia de eterna lembrança...
Quando eu ainda era criança
Amamentou-me pela primeira vez.
VIII
A você mãe, devo tudo.
Não posso esquecer o seu dia,
Onde só me deu alegrias
E me ensinou a rezar:
IX
Ave Maria, Mãe de Deus...
Pai Nosso que estais nos céus...
Salve Rainha, Mãe da misericórdia...
Creio em Deus Pai, Todo Poderoso...
X
Peço ao Deus Pai,
Que esta rosa nunca falte
Nos jardins de nossas vidas.
Amém!

sábado, 5 de maio de 2012

O Redentor

Antônio José dos Anjos
05.05.2012
A estrela indica o caminho
Aos reis magos do Oriente:
Belchior, Baltazar e Gaspar
Eram três homens da paz.
II 
Presentes eles deixaram
Com a maior satisfação.
E seguiram para o Ocidente...
Era a sua destinação.
 III
Começava o sofrimento
Do menino iluminado.
Mudava-se de vez em quando,
Para cumprir o seu legado.
 IV
Era só paz e alegria
Por onde ele passava.
Não cobrava de ninguém,
Mas ele muito ensinava.
 V
Assim foi seu ministério
Ensinando a fazer o bem
Por onde ele passava
A multidão aumentava
 VI
Ele curava e perdoava,
A todos que a ele vinham.
Até a mulher adultera,
Ele perdoou também.
 VII
Mas trinta moedas de ouro
O amor crucificou.
Ficou preso em uma cruz,
No meio de dois ladrões.
 VIII
Um a esquerda e outro a direita,
Foi grande a lamentação.
Ainda naquela cruz,
Um alcançou seu perdão.
 IX
Mas foi grande seu gemido!
Aquele homem escolhido,
Mostrou todo o seu valor.
É o filho de Deus Pai,
O Sagrado e Redentor.

terça-feira, 1 de maio de 2012

A Ceguinha

Antônio José dos Anjos
30.04.2012
Hoje na Guilherme Rocha
Eu vi a maior animação.
Era uma ceguinha,
Que estava sentada no chão.
II
Cantava em voz alta
Sem ninguém dar atenção,
Mas eu tive o prazer
De escutar o seu refrão.
III
"Bendito seja vós,
Que passa nesta calçada.
Me ajude por gentileza,
Faça esta caridade.
IV
Me ajude como puder,
Homem menina e mulher
E que Deus lhe dê proteção
A você e toda sua família."
V
Não havia distinção
Naquelas benditas palavras.
Cada hora que passava
Ia ganhando mais força.
VI
E aquela voz quase rouca
Abençoava toda a multidão.
Eu fiquei em frente dela
Para ser abençoado.
VII
Dalí eu saí feliz
Por ter sido abençoado.
Saí um pouco calado,
Por saber que nada via.
VIII
Mas quem sabe se um dia
Quando voltar o divino
E aquela luz que lhe faltava,
Não será mais escuridão.